CRUZ NA AMÉRICA, 1985-2004

O uso de materiais orgânicos e inorgânicos não é o que, para o artista, estrutura este projeto. Segundo ele, o principal nesta obra é sua construção numa escala aberta, definida não pelo espaço imediato da obra, mas pela forma – uma cruz, mediante a realização de quatro trabalhos em diferentes paisagens na América, [floresta, pampa, deserto e litoral], as quais são tratadas como matéria.

A relação com o tempo, seja o instante [no caso da fotografia], seja uma temporalidade dilatada [no processo sobre o mármore ou nos elementos vegetais], é fundamental na inter-relação estabelecida entre os trabalhos.

Estes dois procedimentos, escala-forma e tempo, criam ferramentas que visam estabelecer uma conexão entre as quatro ações. Assim, cada uma delas responde por si e, simultaneamente, sugere uma unidade.

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